Vida Dura (Parte 4)
Neste exato momento, estou respondendo um questionário de 33 questões realmente complicadas a respeito da metodologia de pesquisa em Psicologia. Destas 33 questões, 4 ou 5 cairão na prova de segunda-feira sobre este assunto. É uma loteria. Você pode escolher responder apenas 5 e torcer para que todas caiam, ou responder todas e ficar mais seguro.
Optei pela segunda opção.
Enquanto discorro sobre as vantagens e desvantagens do uso de enquetes para pesquisas em Psicologia, duas perguntas pessoais martelam minha mente (este construto cretino): irei bem na prova? Afinal, nada me garante que eu lembre das questões que cairão na prova, ou, mesmo que eu lembre, que eu respondi elas corretamente enquanto estudava.
Minha nota está diretamente ligada à resposta desta pergunta: se lembrar na hora e estiver certo o que lembrar, vou bem. Caso contrário, fodeu.
Mas é a segunda pergunta que me preocupa mais. Depois de tantas horas respondendo estas 33 questões, terei eu realmente aprendido alguma coisa?
Esta pergunta me leva a outra, muito mais importante: daqui a 4 ou 5 anos (ou mais), quando tiver meu diploma em mãos, vou saber alguma coisa de verdade ou serei só um papagaio de algum professor do Instituto?