quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Da série "A realidade supera a ficção" (Parte 22)

Gótico é proibido de entrar em ônibus por levar noiva na coleira



Um gótico britânico que levava sua namorada pela coleira na região de West Yorkshire, no norte da Inglaterra, foi impedido de entrar em um ônibus porque o motorista temia pela segurança dos passageiros. Dani Graves, de 25 anos, e sua noiva, Tasha Maltby, de 19, alegam que foram discriminados pela empresa de ônibus Arriva. O casal afirma que foi expulso de um ônibus e impedido de entrar em outro. A companhia afirma que outros passageiros poderiam correr riscos caso o ônibus tivesse que frear de repente. (...) "A Arriva leva a sério qualquer alegação de discriminação e questionou o motorista do ônibus a respeito da acusação de Graves", disse o diretor de operações da companhia de Yorkshire, Paul Adcock.
"Nossa primeira preocupação é com a segurança do passageiro e, embora o casal seja bem-vindo em qualquer viagem de nossos ônibus, pedimos que a senhorita Maltby retire a coleira antes de embarcar", acrescentou a empresa. "Pode ser perigoso para o casal e para outros passageiros se o motorista tiver que frear repentinamente e a senhorita Maltby estiver usando a coleira", diz o comunicado. A companhia também informou que vai enviar a Graves "um pedido de desculpas por qualquer incômodo causado pela forma com a questão foi tratada".

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O motorista deve ter achado que o noivo estava na ponta errada da coleira.

Hoje eu acordei pra fazer merda - Prólogo da Chinelagem

Amanhã vou aloprar e fazer uma loucura com há tempos não faço, e vou escrever um post sobre isso. Aguardem.

Curtas

China fechou 44 mil sites pornográficos em 2007
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É um programa para melhorar a auto-estima dos homens chineses.

Purity

Acabo de excluir do meu Orkut pelo menos 160 amigos, e do MSN 34. Qual motivo? Simplesmente não falava com eles mais, e portanto não fazia mais sentido mantê-los no meu perfil como símbolos de eras passadas.

Essa limpeza geral nos meus contatos da internet me mostrou mais uma vez que sou purista: busco uma honestidade comigo e com os outros que parece impossível alcançar. Não exclui as pessoas da minha lista de amigos ou do MSN por raiva ou desgosto. Apenas considerei que tê-los ali como amigos não era honesto, pois não conversávamos.

Antigamente teria medo de fazer tal coisa, pois "o que os outros iriam pensar de mim"? Tinha medo de dizer meus motivos. Agora não. Se você foi um dos excluídos, já sabe o motivo, apesar de eu desconfiar que ninguém vai perceber que tem um amigo a menos em sua lista.

Triste realidade

Dei uma passada hoje na Biblioteca da Psicologia para acompanhar um amigo, e aproveitei e dei uma pesquisada no catálogo geral de bibliotecas da UFRGS. Fui jogando uns nomes de autores ao acaso na barra de pesquisar e via o que aparecia. Obviamente, procurei por autores que me interessavam primeiro. Não é exatamente produtivo listar todos os nomes que pesquisei, mas acho dei preferência aos que tenho certeza que verei muito pouco na faculdade. Para meu espanto, a grande maioria dos livros de Psicologia não se encontram na biblioteca da Psicologia como seria de se esperar, mas na Faculdade de Educação (Faced), e no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Em todas as pesquisas que fiz essas duas unidades apareciam com pelo menos quatro vezes mais frequentemente do que a Psicologia. Nossa biblioteca é mais limitada do que imaginava. E é por isso que é difícil ser esforçado: se eu quiser ler livros realmente bons de Psicologia, eu preciso ir até o Campus do Centro ou o Vale, onde não fica a minha faculdade.

Post sobre Culinária Universitária II

Hoje dois mundos muito distintos se encontraram. Como já disse antes, almoçaria esta semana inteira no RU do Centro, não pelo sabor da comida (que não é ruim, diga-se de passagem), mas por causa do preço: buffet de feijão com arroz livre por R$ 1,30. São uns 15 minutos de caminhada até lá. Quando cheguei lá, as portas estavam fechadas e com um aviso na porta: hoje, dia 24 de janeiro de 2008, não haveria almoço ali por que a bomba de água tinha estourado. Maravilhoso. No caminho de volta, encontrei um veterano de Psicologia, que também se dirigia ao Le RU Centro. Em vão, claro. Quando falei para ele que a desculpa do dia era a bomba de água estragada, ouvi a desalentadora resposta "então eles vão tirar férias mais cedo".

Me lembrei dos dias que alguém esquecia de levar pizza para o almoço em Glenwood e eu passava o dia só na base de leite. Com a diferença que dessa vez eu vou passar à bisnaguinha com manteiga ou mumu.

A UFRGS tem muita coisa boa, mas continua sendo um órgão público federal, cheio de funcionários públicos. Ô merda.