Iron Maiden 2008 - Porto Alegre!
*Bruce e sua touca de mano.
Geeente, esse show tava per-fei-to!
Sou uma pessoa que pode-se dizer que curte muito o som deles, desde muito pirralha (ali pelos meus 6 anos), mas não posso ser chamada de fã. Porém isso não me impediu de reservar ingresso ainda no ano passado pra poder ir vê-los.
Na real o ingresso foi quase um presente do meu namorado, que em breve, pretendo retornar o valor ou retribuir de outras formas. As mentes sujas devem estar trabalhando a pleno vapor agora.
Retornando ao assunto, vou falar sem muitos detalhes sobre esse evento maravilhoso! Sei lá, eu tava eufórica demais pra pensar em detalhes.
O palco tinha o mesmo tamanho de sempre, ou seja, médio. No Live N' Louder também era do mesmo tamanho.
A fila, quando eu cheguei (era umas 17h), já tava pra lá da entrada do Beira Rio. Andávamos uns 10 metros a cada meia hora ou uma hora. Nesse meio tempo, deu briga daqueles tios que vendem os "merchandising" da banda, deu briga dos seguranças com um tio que tava recolhendo latinhas no chão. Aliás, baita alemão brucutu esse! O tio inventou de agredir a segurança e do nada surgiu o alemão e derrubou o tio com uma mãozada no pescoço. Só! E o tio caiu encolhido e quase foi atropelado! Cena de filme...
Chegando nos portões, já era noite e supus que seria ali pelas 19h, começou a revista. Apresenta ingresso e vai pra, no meu caso, a mulher que tem q revistar as outras mulheres. Passação-de-mão de sempre: mão no ombro, abaixo dos seios, cintura, bunda, coxas, canelas e calcanhares.
Entrei e comprei a camiseta de cara, seguindo o conselho do meu namorado que, já tinha tido a experiência de quase não encontrar camisetas depois do show. E é verdade, a maioria deixa pra comprar depois e acaba levando as que não gostaria de ter levado.
Depois disso, fui à galope encontrar lugar pra sentar nas arquibancadas. O Gigantinho já estava lotado e estupidamente quente. Eu suava parada.
Achamos o lugar e nos sentamos. Nada ia me tirar dali, porque o lugar não estava ruim pra quem tinha chegado já meio tarde.
Começou o show da filha do Steve Harris. Fraquinho, parecia uma Avril Lavigne mais revoltadinha do que aquela época punk que ela tinha.
Acendeu as luzes e a galera puxava em uníssono um "Olê-olê-olê-olêêêêê...Maideeenn, maideeenn".
Apagou-se as luzes de novo e entrou uma trilha pras imagens do telão, mostrando como o Iron Maiden tinham chegado aqui e tudo mais. Baita avião afudê o deles.
Aí começa os acordes de Aces High. Eu pulava feito uma pulga, até quase desmaiar.
Quase sem tempo de intervalo entre as músicas, veio 2 Minutes To Midnight, e eu cantei até aí porque não conhecia a Revelations.
Eu falei que não podia ser chamada de fã.
Continuando, o cenário do show tava bem feito, permitindo que Bruce pulga-atômica Dickinson pudesse correr e pular à vontade.
Depois da Revelations, a cortina que tinha o tema do disco Piece of Mind correu e deixou à mostra a imagem do Trooper. Aí eu esqueci o que era garganta e me esvaí cantando essa música aos berros. Nesse ponto eu usava minha própria camiseta pra me abanar, mas sem ter tirado a mesma. É nessas horas que invejo os homens.
Aí a cortina correu de novo e o Bruce apareceu com um casacão esfarrapado. Adivinhe?
Tocou Rime of The Ancient Mariner, Powerslave, Heaven Can Wait e Run to the Hills.
Eu cantei Run To The Hills. Aos berros de novo.
Não tem graça ir em um show e cantar baixinho. O legal é voltar rouca, esvaída em suor, cansada pras próximas vidas, descabelada de tanto headbanger e extasiada. Cantar baixinho eu faço no chuveiro.
Não prestei muito atenção nas cortinas, porque não conheço muito bem as capas dos CD's do Iron. Eu vi a do Powerslave, a do Trooper e a do Rime Of The Ancient Mariner. As outras eu confesso que não reconheci. Eu via e pensava "Bah, nesse CD tem 'tal' música.", mas não me detia em identificar o álbum.
Veio ainda Fear Of The Dark e Iron Maiden. Essas eu cantei também, mas num ritmo mais calmo porque estava brutalmente quente, mesmo nas arquibancadas.
Em tempo: enquanto tocava Iron Maiden (a música), o Eddie apareceu como um bonecão gigante e atirando 'lasers' em todo mundo.
Apagou as luzes e a banda foi-se. A galera começou a puxar de novo o "Olééé-olê-olê-olêêêêê...Maideeenn, maideeenn".
Siiim, eles voltaram! Tocaram Moonchild e The Clairvoyan. Hallowed Be Thy Name fechou com chave de ouro esse espetáculo perfeito!
Só pra constar, a última música eu também cantei.
E teve clássicos de show lotado, como gente desmaiada, gente que invadiu o palco e se jogou na multidão (esse deve ter levado um tombo, porque todos abriram espaço pra ele cair.), gente que fumava como maria-fumaça (e sempre tem um na minha frente.), pirralhos apavorados, empurra-empurra. Teve até uma roda-punk.
Na minha opinião, lugar de roda-punk é em show de punk e grunge e não em show de metal!
Tinha, também,um neo-clássico que eram os EMOS. Não vi mtos e os que tinha estavam meio disfarçados. É, aqui eles apanham.
A Lauren Harris ganhou uma bandeira do Rio Grande do Sul que atrás tinha um emblema do Internacional. Ela colocou a bandeira nas costas com o símbolo do Inter à mostra, o que fez com que quando ela se virasse, fosse "vaiada" pelos gremistas que estavam ali. Achei as vaias desnecessárias porque a gente não estava num Gauchão e nem nada!
Fanatismo futebolístico é foda.
Meu parágrafo de conclusão pra esse "monólogo" é: show-foda-pra-caralho-mega-afudê! Agora sim eu posso morrer feliz, hehehehe.
1 comentário:
Metal is the law, the law is the metal! \m/
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