domingo, 17 de fevereiro de 2008

Ah, sei lá...

... realmente sei lá. Tipo, não sei qual é. Pode ser que seja, pode ser que não. Desconfio que sim. Mas entre o talvez sim e talvez não, há muitos poréns. E não há como saber se é certo. Apenas... se arrisca. Entrando o desconhecido é que se desvenda o mistério. Qual mistério?, você pergunta. Boa pergunta, ainda não descobri. Estou na porta do desconhecido, esperando que me chamem pra dentro. Mas nunca serei convidado. O incerto nunca chama, você escolhe ir até ele. Existe destino, mas existem escolhas. Faça a escolha certa e será feliz. Mas, novamente, não há como saber o que é certo até que seja tarde demais pra voltar atrás. Na verdade, não existe certo. Antes de entrar no desconhecido, não há como saber o que há dentro, e quando você entra, não sabe se era mesmo minutos antes. Resta acreditar que aquilo sempre esteve esperando por alguém. Por você. Ou seja o que for fica tão surpresa quanto você. Pessoalmente, o inesperado é o que mais atrai. Não que eu não espere encontrar alguma coisa, mas prefiro não saber.
E é assim que eu gosto de viver. Entrando no desconhecido, desvendando mistérios, sendo surpeendido diariamente. Tudo isso, claro, sem deixar de olhar as estrelas. Nada contra esse nosso planeta, mas nos outros as vezes se acha vida inteligete. E muito interessante. Um dia quero visitar as estrelas. E, então, cair de lá. Cair direto num banco sobre a grama, embaixo do sol e coberto pelas nuvens, observado por um campo de girassóis.
Adoro o inesperado, mas se isso acontecer... aí eu escrevo de novo, contando como foi.



*talvez esse texto seja intimista demais para a compreensão alheia, mas talvez faça pensar. Se não fizer... pelo menos eu tentei.