sexta-feira, 29 de junho de 2007

A Realidade Supera a Ficção (Parte 14) ->Híbridos

Vocês lembram daquele desenho dos anos 80, os Wuzzles? Pois eram um bando de animais híbridos, com as misturebas mais bizarras. Alguns dos personagens eram:
Urso + borboleta era a Ursoleta.
Abelha + leão, o Abeleão.
Hipocó era a mistura do hipopótamo com o coelho.
Rinoceronte + macaco deu origem ao Rinocaco.
Elefante + canguru? Eleru!
Alce + foca resultou na Alçoca.

Porquê eu estou falando tudo isso? Só pra dizer que este animal não é tão recente assim, mas eu também nunca tinha visto um deles vivo....ei-lo:

Seu nome é Eclyse e completou 1 ano com muita saúde. Tomara que dure mais que a Dolly. O bom é que esse não é clonado porque foi feito pelo jeito mais velho do mundo, ou seja, através do coito. Não necessariamente quer dizer que ele vai durar mais, mas a mistura de genes diferentes ajuda muito na perpetuação da 'espécie'.


Será que os "príncipes encantados" de hoje virão não mais em seu cavalo branco, mas...numa mistureba? Só falta colocar neon, woofers e turbo. =P

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Rides

Vou criar uma série aqui no blog pra quando eu quiser falar de carros (ou qualquer outro postador que queira também).
Este é um carro, sem dúvida, muito interessante. A Ford agora se inspira em aviões e espaçonaves para elaborar carros para ricaços. O Ford Airstream Concept é o novo carro-conceito da empresa, que teve seu design particularmente inspirado no filme 2001 - Uma Odisséia No Espaço. Em outras palavras, um carro foda e estiloso.

Visão de fora:


Visão de dentro:

A Realidade Supera a Ficção (Parte 13) ->Humor Negro...

Ou simplesmente esse cara queria morrer 'feliz', se é que tem como. Dias antes de ser executado, ele criou um perfil no My Space e pediu à todos os internautas do mundo para mandarem suas melhores piadas pra ele, que estava afim de morrer numa boa, sem muito stress.
Realmente, este moço me surpreendeu.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Coisas que aprendi na Faculdade (Parte 30)

Janta no RU: 1,30
Suco do RU: 0,30
Comer musse de chocolate de sobremesa no RU: Não tem preço

Existem coisas que o dinheiro não compra. Para todas as outras, a Mãe UFRGS te consegue um descontão.

Coisas que aprendi na Faculdade (Parte 29)

Matemática. Por incrível que pareça, se você fizer os exercícios, pode aprender a fazer a lógica e os cálculos sem muito esforço da massa encefálica. Parece papo de professor, mas eu não acreditava neles até fazer a cadeira de Matemática Discreta.

Como diria Leon: "Estudar é preciso, viver não."

xD

quarta-feira, 20 de junho de 2007

NERD Energy Drink

É isso mesmo! Uma bebida desenvolvida especialmente para os nerds. Com muita cafeína e muitos nomes de substâncias complicados de dizer ou até mesmo ler, ela promete melhor foco nas atividades e energia para fazê-las.
Eu estava pensando...será que se a gente oferecer isso ao nosso presidente, a capacidade mental dele melhora? Ou será que posso transformar um gato comum num ser mais intelectual? Tá, viajei...



Recomendado para: Estudantes, Jogadores de videogame e PC e ratos de academia.
Porque coloquei aquilo em negrito? Ahn, simples...já notaram que, todas as pessoas que passam muito tempo em determinado espaço (cúbico ou não) acabam se tornando "ratos de tal lugar". Ex.: ratos de biblioteca, de construção, de navio...
Será que existe ratos de bu...ah, esqueçam! 8D

O preço é bom e sem taxa de envio.

Mais informações, acesse: NERD

terça-feira, 19 de junho de 2007

Kung Fu...Galeteado?

Filho do Bruce Lee?
Neto do Karatê Kid?
Futuro membro dos Power Rangers?
Irmãozinho da Chun-li?

Tirem suas próprias conclusões...XD

E COMENTEM, DIO CRAMEGNA! ¬¬

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Da Série "A Realidade Supera a Ficção" (Parte 12)

A humanidade evolui. A cada dia, novas tecnologias são inventadas e seu uso é disseminado pela população. Mas ainda há uma partedo povo que desconhece a tecnologia, e vive alheia a toda a evolução. Veja essa incrivel prova de que o mundo não se desenvolve por igual:



Isso mesmo: uma roda quadrada.

Detalhe:



Acreditem, isso não é photoshop.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Não Fume!!!

C3PO adverte: fumar é prejudicial, mesmo que você não tenha pulmões!



O R2D2 é tãããão fofo! *¬*

Os brasileiros adoram falar mal do Brasil

Em recente entrevista Lula afirma que os brasileiros adoram falar mal do Brasil. No caso, ele estava apoiando a votação de que o Cristo Redentor merece a condição de "Maravilha Moderna Mundial". Concordo, é uma obra e tanto, mas a declaração dele sobre os brasileiros foi infeliz tanto quanto foi a de Marta Suplicy ao dizer "Relaxa e goza" para os turistas que enfrentam o caos dos aeroportos brasileiros. Nunca viajei de avião, mas já fiquei presa em alfândega, como a do Chile que fica a 3 mil metros do nivel do mar. Frio? Não, impressão sua. Tudo porque o carinha da alfândega não foi com a nossa cara. Pode? Bom, deixa esse assunto pra outro post.

O que quero dizer é que, se os brasileiros falam mal do nosso país é porque certamente temos razão de fazê-lo.

1- Vamos começar pelo óbvio, os escândalos políticos. Cada vez mais aparecem verdadeiros criminosos de colarinho branco que roubam nosso dinheiro e raramente devolvem sequer 10% do que tiraram dos cofres públicos. O tempo de mandato do senado é um absurdo, são 8 anos enchendo cu de porco gordo. Os salários dos políticos é outro absurdo e mostra mais do que qualquer coisa a situação de desigualdade social. Quisera eu trabalhar quando bem entendesse e ganhar R$16.000,00 pra isso. "Trabalhar", bem entre aspas, pois eles não fazem, aparentemente, nada. Estavam loucos pra tirar os direitos dos trabalhadores, pra arrecadar mais impostos. Já não basta trabalhar de 4 a 5 meses pra pagar impostos e eles ainda querem mais. Você não acha que tudo isso já encheu o saco? Calma, tem mais...

2-Outro tema clichê, mas que tem a maior repercussão nacional é a violência. Tem muitas pessoas já fazendo justiça com as próprias mãos, linxando esses vagabundos nas ruas. A polícia tem um índice de corrupção incrível devido ao salário de miséria que o governo paga. Não tem munição, não tem colete à prova de balas pra todos. Muitos moram em favelas, sim, e por isso trocam sua dignidade por proteção. Meu pai dizia que chegaria o dia em que os criminosos iam certamente mandar mais que os policiais. Não passou nem 20 anos do que ele tinha falado e está aí, pra todos verem...

3- Nós não temos apoio aos esportes, não temos apoio à cultura, não temos apoio aos universitários (ProUni é ridículo e racista), não temos incentivo ao estudo nas escolas por parte dos professores porque o salário deles e o incentivo que o governo dá à eles é incrivelmente baixo, não temos incentivo à cidadania e ao patriotismo, temos um incentivo ínfimo ao controle de natalidade, não temos incentivo significativo à preservação da Amazônia, não temos gente suficiente e bem paga no IBAMA pra evitar o comércio de animais silvestres, não temos controle suficiente nas empresas contra a poluição de rios e mananciais...e por aí vai...

Se depois de tudo isso você quiser falar bem do Brasil pros EUA, ou na Europa, enfim, eu te considero uma pessoa muito otimista. Não digo que tudo deve ser perfeito, pois eu estaria pedindo demais. Mas garanto que estas coisas todas juntas não acontecem por lá.

E esta é minha opinião sobre a declaração do nosso amado presidente. ¬¬
Mais uma vez digo, É A MINHA OPINIÃO, não tem nada a ver com os interesses e opiniões gerais do blog. Vou colocar isso sempre nos posts, senão vai dá merda.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Coisas que aprendi na Faculdade (Parte 28)

Omelete com presunto e queijo (peito de peru, no meu caso) é o alimento mais completo para universitários do sexo masculino.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Relatos de um Calouro no Movimento Estudantil da UFRGS (Parte 2)

Andei lendo as discussões nas comunidades UFRGS, USP Ocupação da Reitoria da USP no Orkut, a respeito do movimento ocupatório que tomou conta do país esta semana.

Para quem acha que são ideais nobres que motivam os ocupantes e/ou aqueles que são contra ocupações de reitoria: leia os tópicos destas comunidades.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Relatos de um Calouro no Movimento Estudantil da UFRGS

Acho que faz uma semana desde que li a respeito da invasão da reitoria da USP pelos seus estudantes. Sentindo o cheiro da "pólvora no ar", ou em outras palavras, a eletrecidade na atmosfera acadêmica, me flagrei pensando "tomara que arrebente uma merda parecida aqui na UFRGS, pra que eu possa invadir a reitoria também!"

No dia 5 de junho de 2007, aproximadamente às 9 horas da manhã, estava caminhando pelo Campus do Centro, procurando um computador que não estivesse Orkut bloqueado (era pra coisa útil, gente, eu juro). Caminhar pelo Campus do Centro é uma experiência maravilhosa para mim, que vivo no Campus Saúde. Meu campus, se é que posso chamá-lo assim, é tudo, menos um campus universitário. É um amontoado de prédios da UFRGS, que calham de estarem fisicamente próximos uns dos outros. Mas não há nenhum tipo de interação real entre os cursos: estudantes de Farmácia ficam na Faculdade de Farmácia, estudantes de Psicologia ficam no Instituto de Psicologia, separados por grades e preconceitos. No Campus Centro ocorre justamente o contrário: todos estão juntos de todos, caminhando por entre os prédios históricos, jogando truco no Bar do Antônio, interagindo.

O Campus do Centro é sede de vários cursos, mas o principal deles não é contado como tal: o curso de Movimentação Política.

Durante minhas andanças, acabei passando na frente da Faculdade de Educação, onde havia um aglomerado de pessoas em torno de alguém com um megafone. Eu sabia o que era, pois tinha recebido um panfleto sobre um ato público naquele local ainda noutro dia. A curiosidade me levou até lá, para tentar escutar o que diziam. Me arrependi. Tudo o que ouvi foram gritos de guerra batidos, como "Cotas na UFRGS Já!" "Pela universidade pública popular de qualidade", e um punhado de outras abobrinhas que, de tão irritantes, fiz questão de não conseguir lembrar. Fui para a livraria da universidade, que estava vendendo livros por 6,50. Fiquei lá por pelo menos trinta minutos, olhando para as capas dos livros mais interessantes. Nem passava pela minha cabeça que eu estava apenas 400 metros de uma importante manifestação.

Foi depois de uma aula particularmente chata que fiquei sabendo que a reitoria da UFRGS tinha sido ocupada por estudantes em protesto. A primeira coisa que passou pela minha mente não foi aquela imagem romântica dos estudantes, lutando por um mundo melhor, invadindo a sala do reitor opressor e clamando por melhoras. Na hora, pensei "Virou modinha essa história de invadir reitoria agora, porra?!?!" Mas, mais uma vez, o cheiro de pólvora no ar era intoxicante, e meu lado racional lutava contra o desejo de ir lá acampar no saguão.

Decidi ver por que estes estudantes protestavam de forma tão veemente, e li outro panfleto, que me entregaram naquele mesmo dia, com muito mais atenção do que li o outro. Está escrito:

Pauta de Reivindicações:
1) Apoio à ocupação da Reitoria da USP;
2) Contra a Reforma Universitária;
3) Redução da taxa do vestibular e ampliação das isenções totais;
4) RU na ESEF já!;
5) Ampliação do RU do Vale;
6) Garantia definitiva dos espaços estudantis. Ninguém toca na TOCA, no CECS, no CEABi e no DACOM;
7) Novo prédio do Instituto de Artes;
8) Ações afirmativas na UFRGS. Onde está a diversidade na universidade?

Já falei como senti-me a primeira vez que li sobre os estudantes na reitoria da USP, e entendo a importância das reivindicações número 4, 5 e 6, pois o que seria de mim sem o nosso amado almoço de 1,30 e o sofá do Diretório Acadêmico? Provavelmente um indivíduo mais estudioso, mas profundamente entediado e infeliz. Também entendo a importância de mudar o prédio das Artes para um lugar mais seguro, pois na última festa que fui lá, uma colega minha quase foi atingida por um braço de gesso na cabeça e o elevador de lá é quase um instrumento de tortura psicológica, e sou compreensivo quanto ao fato de muitos acharem que 95 reais de taxa de inscrição um tanto salgado, mas fiquei intrigado com essas coisas de "Reforma Universitária" e "Ações Afirmativas". O que seriam?

A primeira pergunta foi respondida à noite, durante nossa reunião do DAP, por um convidado que fez parte do DCE-UFRGS, mas que acabou saíndo por divergências ideológicas. Segundo ele, que também acabou saíndo do PSTU por divergências ideológicas (esquerdista demais?), a Reforma Universitária é um projeto do Banco Mundial para privatizar o ensino superior público. Como eu não li, ainda, o projeto de lei da Reforma, fico por isso mesmo, apesar de achar um tanto quanto inverossímil esta explicação. A segunda resposta só me foi dada no dia seguinte. Segundo minha fonte, que considero confiável, ações afirmativas são atitudes que as universidades tomam para aumentar a inclusão social de grupos menos favorecidos, como pobres e negros. E negros pobres. Estava pensando seriamente em ir ocupar a reitoria também, fazer um pouco de turismo por aí, mas me lembrei que tinha trabalho para fazer. Iria para lá se o local continuasse ocupado até quarta-feira.

Dito e feito, quarta-feira dia 6, às 18:30, estava eu e meu companheiro de indiadas Bétts na frente da reitoria, para uma assembléia de estudantes que ocorreria naquele local. Ficamos assistindo, com muito entusiasmo, uma apresentação dos estudantes de Artes Dramáticas. Minha alta sensiblidade para as subjetividades artísticas me levaram a refletir que caralho eu estava fazendo naquele lugar assistindo teatro subsubjetivo. Mas logo a assembléia começou, e discutiu-se de cara uma pauta de extrema importância para a humanidade: a posição da caixa de som. Parecia uma piada de mau gosto aqueles caras com ares de importância dizendo "a proposta número 1 é colocar a caixa no meio do saguão. A proposta número 2 é deixar a caixa onde está, em cima do balcão". Mais dois minutos dessa lenga-lenga e eu iria propor pendurar a caixa no teto.

Não sei se foi só impressão minha, mas os caras do DCE pareciam estar servindo algum interesse que não do movimento estudantil (já falei que eles são filiados ao P-SOL?). Diziam que a assembléia seria democrática, mas também diziam que só alguns poderiam falar (quem era do DCE) por questões de "praticidade". Claro que esta história não colou, e todos que quisessem poderiam, desde que se inscrevessem antes, falar no microfone por até 1 minuto.

Na teoria isso deveria funcionar, mas na prática a coisa foi bem diferente. Tive a ligeira impressão de que o relógio corria mais devagar para quem ia lá na frente falar "Esta ocupação foi uma grande vitória, um marco na história do movimento estudantil", do que quem ia se opor às posições do DCE. E o Guardião do Tempo, o Cara que ficava controlando o tempo, fazia questão de a cada 15 segundos dizer para estas pessoas que o tempo estava acabando. Há boatos que o fio do microfone encolhia magicamente quando alguém deste segundo grupo ia falar. Também fiquei com a impressão de que o chefe do DCE estava na fase da fixação oral que Freud falava, pois ele só largava o microfone a cara e custo. E quando largava fazia beicinho (tá, não fazia, mas bem que gostaria de fazer).

Segundo o DCE, todas as reivindicações que citei acima, menos as de número 1 e 2, foram aceitas pelo reitor, graças à ocupação: a taxa do vestibular será cortada pela metade e as isenções totais serão ampliadas já no próximo concurso, os RUs da ESEF e do Vale ficarão prontos até o final do ano, os espaços estudantis estão garantidos e o Instituto de Artes será movido para o antigo prédio da Faculdade de Medicina no Centro. Inacreditável! Uma guria da História que estava sentada do meu lado no chão do saguão fez uma observação muito interessante, que era muito improvável que uma ocupação de um dia conseguisse mudar as idéias do reitor tão rapidamente. Fiz alguns cálculos mentais e cheguei a seguinte conclusão: 400 estudantes na UFRGS, ocupando a reitoria por um dia, conseguiram muito mais concessões do que 1500 estudantes da USP, que ocupam a reitoria deles há mais de 35 dias. Eu esqueci de falar antes, mas o RU da ESEF é uma reclamação antiga dos estudantes, e a manutenção dos espaços estudantis ainda mais, especialmente no caso da Toca. É realmente significativo que o reitor tenha cedido em tantos pontos nevrálgicos. Provavelmente, os projetos já estavam engatilhados, mas agora foi a hora perfeita para o DCE anunciá-los como conquistas do movimento estudantil.

No fim da assembléia, foi decidido que a ocupação já tinha sido vitoriosa, e, para não por as recentes conquistas a perder, ela deveria ser encerrada. Os estudantes sairiam do saguão da reitoria de cabeça erguida! Vitória! "Ocupar, Ocupar, Resistir pra Estudar!" "Na USP, na UFRGS, quem disse que não viu? Quem disse que tá morto o movimento estudantil!"

Dois colegas meus, um tanto quanto mais velhos do que eu, tanto em idade quanto em vida em universidade, disseram basicamente a mesma coisa: quando você vai nessas manifestações políticas, você tem seus próprios motivos para tanto, seja ideologia, inércia ou vontade de fazer baderna. Mas quem articula estes movimentos também tem motivos próprios, especialmente poder. E, mesmo que você não queira, você acaba servindo de escada para eles. É importante lembrar que praticamente todos os políticos de nossa época começaram nos movimentos estudantil ou sindical.

Desta vez, fui apenas um observador. Talvez, numa próxima manifestação relevante eu seja mais do que isso. Não sei. Mas vi que quem entra nessa brincadeira tem que seguir as regras estabelecidas: coação, fraude, incoerência. Talvez eu entre nesta história para acabar com isso, caçar os marajás. Mas eu não posso me esquecer que o último Caçador de Marajás era o maior de todos os marajás. Talvez eu esteja completamente equivocado quanto as minhas posições. Por enquanto eu não sei responder se fiz escolhas erradas. Me perguntem isso daqui a dois semestres.

Já dizia Nietzsche: "Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você."







________________________________________________________
-Dicionário para quem está mais perdido do que peido em bombacha:
*USP - Universidade de São Paulo;
*UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Onde eu estudo atualmente;
*DAP - Diretório Acadêmico de Psicologia. Lugar bacanoso;
*RU - Restaurante Universitário. Local de rango barato;
*ESEF - Escola Superior de Educação Física. Também conhecida como Campus Olímpico;
*Campus do Vale - Campus mais isolado fisicamente. Notório pela alta densidade de usuários de substâncias tóxicas (drogados) e por seus parques temáticos (fumódromo). Também conhecido como "A Selva";
*Toca - Lugar todo especial onde os estudantes de Letras e História vão para cheirar maconha e fumar cocaína;
*CECS - Centro Estudantil de Ciências Sociais (presumo eu);
*CEABi - Centro Estudantil da Arquivologia e Biblioteconomia. Só descobri que essa birosca existia ontem;
*DACOM - Diretório Acadêmico da Comunicação. Tem uma mesa de sinuca supimpa lá;
*DCE - Diretório Central Estudantil. Se você procurar no Google, vai aparecer "Você quis dizer: Máfia"

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Listão do ENADE

Lista das melhores faculdades do Brasil segundo o ENADE. A porcentagem ao lado reflete o número de cursos com nota máxima (5).

Em negrito, as universidades de maior "interesse" para nós, por serem do Rio Grande do Sul:

1 - Universidade Federal de Minas Gerais 80,00%
2 - Universidade Estadual de Montes de Claros 59,09%
3 - Universidade Federal de Juiz de Fora 57,14%
4 - Fundação Universidade Federal de Viçosa 56,52%
5 - Universidade Federal de São João Del Rei 53,84%
6 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 53,65%
7 - Universidade Federal de Santa Maria 51,28%
8 - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 40,00%
9 - Universidade Federal de São Carlos 40,00%
10 - Universidade Federal de Ouro Preto 40,00%

11 - Universidade de Brasília 39,47%
12 - Universidade Federal do Rio de Janeiro 38,09%
13 - Universidade Federal de Uberlândia 36,66%
14 - Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho35,29%
15 - Universidade Estadual de Feira de Santana 31,25%
16 - Universidade Federal do Espírito Santo 30,30%
17 - Universidade do Estado do Rio de Janeiro 29,72%
18 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte 27,27%
19 - Universidade Federal do Paraná 27,02%
20 - Universidade Federal de Santa Catarina 26,31%

21 - Universidade Estadual de Londrina 25,00%
22 - Universidade Federal de Pelotas 23,07%
23 - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 21,42%
24 - Universidade Estadual de Maringá 20,58%
25 - Universidade Federal Fluminense 19,56%
26 - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia 19,04%
27 - Universidade Estadual de Ponta Grossa 16,00%
28 - Universidade Estadual do Oeste do Paraná 15,90%
29 - Universidade do Estado da Bahia 15,68%
30 - Universidade Estadual do Centro Oeste 15,38%

31 - Universidade Federal do Ceará 15,15%
32 - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte 14,81%
33 - Universidade Federal da Bahia 13,15%
34 - Universidade Católica de Petrópolis 12,50%
35 - Universidade Federal de Goiás 12,24%
36 - Universidade Federal de Pernambuco 12,19%
37 - Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina 11,76%
38 - Fundação Universidade Federal do Rio Grande 11,76%
39 - Universidade Estadual de Santa Cruz 10,52%
40 - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 10,16%

41 - Universidade Cruzeiro do Sul 8,69%
42 - Universidade Presbiteriana Mackenzie 8,00%
43 - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 7,93%
44 - Universidade Federal da Paraíba 7,89%
45 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 7,69%
46 - Universidade Federal do Maranhão 7,14%
47 - Universidade Federal de Sergipe 6,89%
48 - Universidade Federal do Piauí 6,66%
49 - Centro Universitário Univates 6,66%
50 - Pontifícia Universidade Católica do RS 6,66%

51 - Universidade de Pernambuco 6,45%
52 - Universidade Severino Sombra 6,25%
53 - Universidade Estadual do Maranhão 5,88%
54 - Universidade Federal de Roraima 5,88%
55 - Universidade Federal do Acre 5,88%
56 - Centro Universitário de Barra Mansa 5,88%
57 - Pontifícia Universidade Católica de Campinas 5,71%
58 - Centro Universitário do Leste de Minas Gerais 5,55%
59 - Universidade Anhembi Morumbi 5,55%
60 - Centro Universitário de Belo Horizonte 5,26%

61 - Fundação Universidade Federal de Rondônia 5,26%
62 - Universidade Estadual do Piauí 4,87%
63 - Universidade do Estado do Pará 4,54%
64 - Universidade Federal de Mato Grosso 4,44%
65 - Universidade do Sagrado Coração 4,16%
66 - Universidade de Passo Fundo 4,00%
67 - Universidade de Fortaleza 3,84%
68 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 3,84%
69 - Universidade Federal de Campina Grande 3,70%
70 - Universidade de Ribeirão Preto 3,57%

71 - Universidade São Judas Tadeu 3,57%
72 - Universidade Estadual de Goiás 3,44%
73 - Universidade de Uberaba 3,44%
74 - Universidade Tuiuti do Paraná 3,44%
75 - Universidade do Vale do Rio dos Sinos 3,22%
76 - Universidade Estadual do Ceará 3,22%
77 - Universidade Federal de Alagoas 3,12%
78 - Universidade de Santa Cruz do Sul 2,94%
79 - Universidade do Oeste de Santa Catarina 2,43%
80 - Universidade de Caxias do Sul 1,96%

81 - Universidade Salgado de Oliveira 1,69%
82 - Universidade Paulista 0,63%

Fatos curiosos:

-As 5 primeiras são todas de Minas Gerais, o que reflete um provável investimento maciço em ensino superior nos últimos anos, além de um corpo discente muito competente.

-Nem a USP, nem a Unicamp, universidades estaduais de São Paulo com qualidade de ensino lendária, não aparecem na lista. Provavelmente foi boicote dos alunos (ai ai ai... universidade pública é tão divertida!).

-Também não achei a Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA), a Fundação, mas talvez por que tenha sido considerada parte da UFRGS.

-A PUC-Rio é a melhor particular do Brasil, deixando muita federal no chinelo, o que manda por terra aquele mito que "Faculdade Pública>Faculdade Particular".


Apesar de me sentir todo pimpão com a possibilidade de poder dizer que a universidade onde estudo é uma das melhores do país e a melhor disparada do estado, também sinto que é meu dever dizer que muito provavelmente, os métodos de avaliação não são tão confiáveis quanto gostaríamos, e que, em última instância, que faz a faculdade é o estudante.

Se possível, postarem a lista dos cursos específicos que mais nos importam, como Psicologia e Ciência da Computação (ou era Engenharia da Computação?)

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Nada melhor pra fazer?

Antes de mais nada, gostaria de dizer aqui que, qualquer coisa que eu poste sobre política (vejam bem, olhem o postador e será Lady Hell) será a MINHA opinião e não a opinião geral do blog Roqueiro&Alcoolatra. Este é um país livre e todos têm direito de expressar seu pensamento e eu também. Anti-PT? Anti-partidos-de-direita? Não. Apenas crítica.

Não vou traduzir este post pro inglês porque isto não importa à mais ninguém senão nós, habitantes dessa terra tupiniquim.

Conselho rejeita retirar crucifixo de tribunais

Agora eu pergunto: qual é o problema de ter um crucifixo na parede do tribunal? Estaria a imagem de Jesus interferindo nos resultados dos julgamentos? Religiões à parte, creio que um tribunal se abstém de julgamentos emocionais. O que se passa lá dentro é análise lógica de provas, de pesos e medidas, e depois sai a sentença de acordo com o júri. Exceções à parte (porque ninguém é santo e tem muita corte que trabalha com 'propina', afinal, a TV mostra isso todos os dias), é isso que deve acontecer. Se o Cristo está lá ou não, isso não faz a mínima diferença! Não vai dizer que não seguem o preceito do Estado Laico, como citado na notícia. Ou então, imagino que estariam sendo aplicadas sentenças ainda baseadas nas torturas da inquisição.
Sinceramente, essas ONGs deveriam se preocupar com outras causas socias mais urgentes, como a fome, a exclusão social, a inclusão de cultura e artes na sociedade e não "se há ou não há crucifixos nas paredes dos tribunais".
Um palavra pra descrever tudo isso? ->Ridículo!