segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Vida Dura (Parte 6)

Anteontem de tarde assisti o noticiário da RBS. É sempre surreal assistir um jornal (que na verdade se lê, mas isso não vem ao caso) falando sobre Flores da Cunha e Tramandaí com sotaque gaúcho. Mas não foi isto que me levou a escrever um post.

Uma das reportagens que passou era sobre como as praias do Litoral Norte estavam sendo invadidas por veranistas, a pior espécie de turista. Todas as imagens exibidas eram, no mínimo, desanimadoras: filas gigantescas nos restaurantes, mercados apinhados de gente querendo comprar Sundown e sorvete e praias lotadas de guarda-sóis de cores berrantes e gordos de sunga jogando frescobol, sem esquecer os já clássicos vendedores de milho cozido e sacolé. E apesar de eu ter pintado um inferno na terra (à beira-mar, claro), ninguém que a RBS entrevistou pareceu estar aborrecido na praia. Pelo contrário: não queriam estar em outro lugar. "A gente vem aqui pra relaxar, então tem que ficar calmo" disse um ser que esperava sua vez numa caótica fila de supermercado, com seu sorvete provavelmente derretendo. "Ai, nessa época do ano precisa dum solzinho, do barulhinho do mar" disse uma mulher pegando câncer de pele, digo, um bronze.

Pelo jeito, a praia opera milagres no humor das pessoas, pois só lá que elas conseguem relaxar. Ou seria mesmo? Asssitir a RBS falando de Tramandaí teve um sabor especial por que eu tinha recém voltado da praia, e estava feliz da vida por isso. Me pergunto porque a praia tem esse poder curador, que restaura a paz interior das pessoas, e as faz terem tanta paciência? Pelo que me parece, elas escolhem ficarem calmas na praia. Então porque não escolhem ficarem calmas em casa, em sua cidade natal? Talvez porque as pessoas são condicionadas a acreditar que praia é relaxante desde muito cedo, e se elas não conseguem relaxar, elas são problemáticas. Eu devo ser. Enchi o saco de praia já no segundo dia. Basicamente, a única diferença é que, ao invés de ficar coçand o saco em casa, se fica coçando o saco do lado do mar.

Tive muitos veraneios felizes, certamente. Mas isto se deve ao ambiente da praia ou por que eu tinha muitos outros motivos para ficar feliz? Pensem nisso na próxima vez que você estiver se fodendo na praia para encontrar um lugar para colocar seu guarda-sol ou em um engarrafamento na Free Way.

Minhas festas de Final de Ano

Nesta época de final de ano, as pessoas geralmente saem de suas cidades e vão para a praia ou qualquer outro lugar disponível passar o feriadão e assistir a queima dos fogos de artifício, comemorar as boas entradas, beber espumante (champanhe é bebida de rico ou biscoito vagabundo), essas coisas.

Mas eu não. Resolvi que vou ler os polígrafos que não consegui ler durante o semestre letivo. Isto é mais por motivos econômicos do que acadêmicos, pois como não tenho como devolvê-los ao fabricante, e não vale a pena tocar fogo neles sem ao menos saber se contêm alguma informação importante para minha vida (ou pelo menos divertida). Só o fato de eu ter postergado sua leitura para as férias deve indicar quão ruins eles são.

Boas entradas pra quem continua lendo isto aqui justamente no Ano Novo!

domingo, 30 de dezembro de 2007

Meu outro blog

Amiguinhos e amiguinhas, eu e uns colegas meus da faculdade começamos um blog, sobre Psicologia, Filosofia e ciência em geral: Os Amoladores de Facas. Para quem estiver interessado em ler as bobagens que eu escrevo, só que com argumentos mais densos, porém igualmente bem escritos e com o espírito de porco de sempre.

Prometo que continuo postando por aqui.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

100 Coisas Que Eu Não Faria Se Me Tornasse Um Mestre Do Mal (parte 5 e final)

81 - Se eu estiver lutando com o Herói em cima de uma plataforma móvel, o tiver desarmado, e estiver a ponto de acabar com a raça dele e ele olhar para algo atrás de mim e deitar no chão, eu também deitarei, ao invés de me virar intrigado para descobrir o que ele viu e acabar levando algo na cabeça.

82 - Eu nunca atirarei em um inimigo se ele estiver na frente da sustentação principal de uma estrutura pesada, perigosa e instável.

83 - If I'm eating dinner with the hero, put poison in his goblet, then have to leave the table for any reason, I will order new drinks for both of us instead of trying to decide whether or not to switch with him.

84 - Eu não terei prisioneiros guardados por guardas do sexo oposto aos seus.

85 - Eu não usarei nenhum plano cujo último passo seja horrivelmente complicado, Ex.: "Alinhe as 12 Pedras do Poder no altar sagrado então ative o medalhão na hora exata do eclipse total." Invez eu seguirei algo do tipo "Aperte o botão".

86 - Eu me ceritifcarei que a minha Máquina do Apocalipse está a altura e devidamente fundamentada.

87 - Meus tonéis de produtos químicos radioativos serão cobertos quando não usados. Eu também nao construirei passarelas sobre eles.

88 - Se um grupo de capangas falhar, não vou xinga-los de incompetentes e então manda-los em outra missão.

89 - Depois de roubar a super arma do Herói, eu não vou imediatamente dispensar minhas legiões e descansar minha guarda por eu achar que seja quem tiver a arma é invencível. Afinal, o Herói a tinha e eu a roubei dele.

90 - Não projetarei minha Sala de Controle colocando todos as estações de trabalho viradas de costas pra porta.

91 - Não vou igorar um mensageiro que chega exausto e ofegante e obviamente agitado até que minha ocupação atual esteja terminada. Pode serrealmente importante.

92 - Se eu alguma vez falar com o Herói por telefone, não irei provoca-lo. Invez eu direi que sua incasável perseverança me deu visão da futilidade da minha maldade e que se ele me me deixar sozinho durante alguns meses para contemplação eu irei tranquilamente retornar para o caminho correto. (Heróis são completamente influenciáveis nessas questões.)

93 - Se eu decicir fazer uma dupla execução, do herói e algum subordinado que tenha falhado/me traído, farei com que o Herói seja o primeiro.

94 - Ao fazer um prisioneiro, meus guardas não permitirão que eles parem e peguem alguma bugiganga inútil de valor sentimental.

95 - Minhas masmorras terão equipes médicas qualificadas com guarda-costas. Assim, se um prisioneiro e o companheiro de cela chamar o guarda dizendo que é uma emergência, o guarda acionará a equipe de traumatologia ao invés de abiri a cela para espiar.

96 - Os mecanismos das minhas portas serão desenvolvidos fazendo com que quebrar o painel de controle do lado de fora tranque a porta e quebrar o painel de controle do lado de fora a abra, não ao contrário.

97 - As celas das minhas masmorras não serão decoradas com objetos que contenham suoerfícies refletivas nem nada que possa ser solto ou desencaixado.

98 - Se um belo casal adentrar meu reino, eu irei cuidadosamente monitorar suasatividades. Se eu achar que eles estão felizes e carinhosos, irei ignorá-los. No entando, se as circunstâncias os forçou a fiarem juntos contra sua vontade e eles passarem o tempo todo se bicando e se criticando a não ser nas horas que estiverem salvando suas vidas ao ponto de surgir tensão sexual, eu irei imediatamente ordenar sua execução.

99 - Qualquer arquivo de importância crucial será compactado ao tamanho de 1.45Mb.

100 - Finalmente, para manter meu pessoal preso num estado de transe mental permanente, lhes proverei Internet de acesso ilimitado.


Veja a parte 4

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Festas de Fim de Ano

Depois de ver o último post do Andarilho, resolvi reforçar meu último post.

O Natal está arruinado, sim. Ninguém mais entende o espírito do natal, ele virou um feriado comercial. E todos já estão cansados de saber disso. Em vários blogs se verá nessa época posts dizendo que o Natal é uma hipocrisia, que só se pensa em presentes, e que no ano novo você abraça e ama e deseja felicidade a todos para no dia seguinte voltar a odiar o mundo. Mas falar disso já cansou, ninguém mais tem sobr o que falar nssa época do ano?

Se odeia issso tanto assim, por que não começar a fazer o contrário? Abrace gente por que você quer, realmente ame e de fato deseje felicidades para alguém. Dê um presente com carinho, e se for a sua, honre Jesus Cristo (eu não sou cristão, mas afinal o Natal é o aniversário de Jesus!). Seja exemplo. Se você reclama que o capitalismo matou o espírito natalino, reviva-o você mesmo.

Um FELICÍSSIMO ano novo a quem merecer.

=**

Vida Dura (Parte 5)

Abri meu Gmail hoje, depois de uma semana. 28 novas mensagens. Já esperava por uma bomba dessas, considerando que estou em 4 grupos de discussão diferentes (2 deles produzem spam o suficiente para alimentar um país africano). Mas não quero ficar falando das porcarias que recebo por e-mail. Destas28 mensagens, um número considerável era de mensagens de boas festas, feliz Natal, próspero Ano Novo... blahblahblah. O problema não é receber mensagens de fim de ano (recebi umas bem legais), o que me racha as bolas é que metade destes recados que recebo não foram escritos com amor e carinho especialmente pra mim, mas quem mandou, mandou igual para todos os seus amigos do orkut. Isto equivale a dizer "oi! Quero te desejar um feliz Natal, um próspero Ano Novo, que todos os teus sonhos se realizem, e te dizer que você é um amigo muito especial para mim, tanto que eu só te mando recados pelo orkut quando eu uso esses programas que enviam a mesma merda para todos meus contatos ao mesmo tempo".

Caro leitor, se você mandou uma destas mensagens pasteurizadas para seus amigos no orkut, e se eu for um deles, por favor, se quiser mesmo mandar recados de boas festas, escreva um para cada amigo seu. Mande só para os amigos mais próximos, mas não fique enchendo o saco do restante com frases enlatadas. Se você ficou ofendido, me delete do seu orkut. De qualquer modo, me incomodo menos.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Ah, o Natal!

Um feliz natal aos meus colegas de blog e a todos os aventuais (bem eventuais) leitores!

Por que posts sobre como o Natal é um hipocrisia comercial já cansaram faz tempo!

sábado, 22 de dezembro de 2007

Alpha Bounce

Photobucket


"Ano 16536, as prisões do império intergalático estão cheias de prisioneiros cumprincdo prisão perpétua.

Este sofisticado sistema de encarceiramento necessita de tantos recursos que os prisioneiros são obrigados a trabalhar para a prisão, e aqueles que reclamam são eliminados.

Entre os diferents trabalhos oferecidos aos prisioneiros, o menos procurado e mais perigoso permitirá ao prisioneiro obter a liberdade.

Esse trabalho é de minerador galático.

Esses voluntários são acorrentados a envelopes mineradores, naves inter-estelares com tecnologia suficiente para destruir parasitas espaciais e extrair minerais raros.

Esses envelopes são então lançados no vácuo infinito do espaço onde prisioneiros se encontram completamente isolados para executar sua tarefas menradoras apenas com raros encontros com vendedores E.T. e o barulho dos canais de comunicação inter-prisioneiros para lhes fazer companhia."


Essa é a história do jogo Alpha Bounce. É uma mistura do clássico estilo Break Out (Arkanoid, para os íntimos) com um interessante sistema de rpg.



Você se move por turnos nesse mapa espacial, e a cada movimento você deve concluir uma fase destruindo todos os blocos rebatendo a bolinha. O inovador é que existem itens especiais, e você pode melhorar a sua "nave". Mas existe um limite de combustível, as cápsulas de hidrgênio, que se renova uma vez por dia. O único jeito que vi de adquirir mais cápsulas é pagando. Portanto, eu fico com as 3 cápsulas gratuitas diárias.

Eu gostei bastante, apesar de ter que esperar um dia inteiro pra poder jogar duas partidinhas. Espero que gostem também, será que você me bate no ranking?

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Cidade... Maravilhosa?

Quarta feira passada eu acordei as 5:45, tomei um banho, peguei minhas malas e fui para o Rio de Janeiro. Tá, falando assim até parece que eu decidi na hora e subi numa foto e fui, então eu explico.

Pra começar, eu sou carioca, mas moro no Rio Grande do Sul desde 1 ano e meio de idade. Meu pai é do Rio, então toda a família dele está lá.
Meus avós comemoraram suas Bodas De Ouro dia 13,q uinta feira passada, e no sábado houve uma festa, em comemoração. Toda a família foi, a parte que se mudou pro Rio Grande não pôde deixar de comparecer. Fomos de carro eu, minha irmã, meu pai, a mulher dele (não é a mamãe!) e a Nani. Nani é a nossa cadelinha diabética, tinha que ir junto, ela ainda nao aprendeu a medir a glicemia sozinha. Fora alguns engarrafamentos e as terríveis condições das estradas em São Paulo, tudo correu bem. Chegamos lá as 23:30, comemos bacalhau (o peixe) e dormimos. No dia seguinte começou a função de ver toda a parentada. Foi realmente muito bom, não via ninguém lá havia mais de dez anos.

Mas esse post não é sobre meus parentes. É sobre cidade assim chamada maravilhosa. Fique em Cocacabana, Leblon, Barra e Ipanema e o nome ainda pode valer, mas vá para a zona norte e pense de novo. Decadência é a palavra de ordem.

Há bairros na zona norte que são inteiramente pichados, toda e qualquer parede está recoberta de assinaturas ilegíveis. Túneis desbocam em favelas, favelas quase invadem bairros, casebres cobrem os morros antes cobertos de mata. De qualquer janela se vê um aglomerado de barracos e tudo parece sujo.

Isso podeparecer exagero, mas em muitos lugares é a mais pura verdade. Meu pai diz que na infância dele, havia gente da Zona Sul que dizia "do túnel pra lá não conheço e nem quero conhecer". Hoje eu não os condeno. Talvez seja um comentário de gente esnobe, mas pra mim é muto ruim ver a situação do lugar. Mas adianta se cegar, o lugar é assim. Será que tem volta?
Uma atitude que percebi ser muito comum nos cariocas é a de "deixe estar". Muita gente parece não se importar com nada, a não ser sua vida, seja na zona sul ou na zona norte, na praia de Ipanema ou no Complexo do Alemão (não fui nesse último, mas suponho que seja igual). Claro que há quem sem importe. Mas, como sempre, não são o suficiente. A maioria das pessoas passa reto, por que não é problema delas, ou assim elas pensam. Se importar é difícil demais.
Não sei quanto disso é culpa do povo, do governo, dos portugueses, gregos ou troianos. Sei que a solução deve vir do povo. Se a população não se mostrar preocupada com a sua cidade, quem vai? Todo mundo parece estar acostumado, mas pra mim foi um choque. Muita coisa muda em dez anos. Só estar lá em alguns lugares me deprimia.
O ponto é que a cidade não é mais maravilhosa. Quem sabe nos próximos 10 anos ela volta a ser, acho que o governo vai querer tudo bontinho pra Copa do Mundo. No Maracanã já tem um outdoor dizendo "local da final da copa de 2014!".

O que a prefeitura vai fazer, fechar os morros com uma fita amarela e preta? Nem o Bope impede o morro de vir a baixo. Não tem Cpaitão Nascimento pra dizer "ninguém desce!".

Bom, mesmo que seja só pra impressionar o pessoal de fora, se algo melhorar, tá ótimo, é um começo. Mas até a mentaliade mudar, não tem muito jeito.


Bom, desabafei. Foi bom! =D

Mulheres...

Meio antiga, mas ainda morro de rir lendo. 99.9% é verdade pra todas.



"Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um Lexotan para dormir?

Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que "dele" não lembra nem o nome?

Só as mulheres para entenderem o significado deste poema!
Estamos em uma época em que:

"Homem dando sopa, é apenas um homem distribuindo alimento aos pobres"

"Pior do que nunca achar o homem certo é viver pra sempre com o homem
errado"

"Mais vale um cara feio com você do que dois lindos se beijando"

"Se todo homem é igual, porque a gente escolhe tanto???"

"Príncipe encantado que nada... Bom mesmo é lobo-mau!!
Que te ouve melhor...
Que te vê melhor...
E ainda te come!!!" "

É, está chegando o Natal. O que você pediu ao seu pai Papai-Noel?

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O Hobbit

" O cineasta Peter Jackson e a produtora New Line Cinema chegaram a um acordo para adaptar ao cinema "O Hobbit", de J.R.R. Tolkien, uma "prequel" da trilogia "O Senhor dos Anéis".

Jackson, que dirigiu os três filmes, será o produtor-executivo de "O Hobbit", que será adaptado em dois novos filmes. O diretor ainda será escolhido."


Fiquei imaginando como irão adaptar a metade do livro longuíssima jornada pela Floresta das Trevas. Quem leu, sabe, parece que nunca termina. Entretanto o livro é muito bom. A única coisa que é um pé no saco pouco irritante no Tolkien é que ele descreve tudo com demasia.

"Somehow the killing of a giant spider, all alone by himself in the dark without the help of a wizard or the dwarves or anyone else, made a great difference to Mr. Baggins. He felt a different person, and much fiercer and bolder in spite of an empty stomach as he wiped his sword on the grass and put it back into its sheath." Chapter 8, pg. 155
Traduzindo: Bilbo matou a aranha e estava com fome. Ninguém ajudou em nada.

Mas continuando: a história toda será produzida em dois filmes. Creio que será muito bom, pois são os mesmos que fizeram a trilogia do Senhor dos Anéis.
Os filmes estão prometidos pra estrear em 2010 e 2011, respectivamente.
Vou guardar minhas moedinhas, pois, se até lá o GNC continuar aumentando as entradas, vou estar arriscando pagar 20 reais por 3 horas de filme. Quando é que vão trazer concorrência aqui pra colônia Caxias do Sul??

Mas tá...sem mais delongas, me despeço!
=*

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

BOMBA!

Caiu na internet o trailer do filme pornô da Tiazinha. Olhem aqui.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Um ano na Universidade Federal - Um Sorriso Triste

Entrei de férias este sábado. Esta data memorável marca o fim do meu primeiro ano letivo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Apesar de ainda ter alguns compromissos na faculdade, acredito que agora seria o melhor momento para fazer uma retrospectiva deste ano (nada a ver com aquele programa que o Bóris Casoy apresentava lá por 30 de dezembro na Record recapitulando todas as merdas que aconteceram no ano que está acabando). Primeiro por que, como estou de férias, tenho tempo de sobra para ler, treinar, ver filmes e escrever para o blog. Segundo, por que são duas da manhã e não estou com sono.

Antes de mais nada, falarei um pouco sobre o ambiente em que estudei este ano, e que continuarei estudando pelos próximos quatro anos. A UFRGS é uma universidade pública, e como bem definiu a Lady Hell, é um universo paralelo (sim, temos portais de teletransporte, mas não posso revelar os locais. E o atalho é Shift+T). Temos nosso almoço e nossa janta subsidiados, caminhamos por entre pesquisadores e laboratórios altamente equipados e cheios de verba, pipocam projetos de extensão por aí e o a única coisa que pode nos impedir de cursar todas as disciplinas obrigatórias e algumas eletivas a mais é o tempo, e não o dinheiro. Tudo é de graça ou extremamente barato. Coisa que não existe na UCS ou na Unisinos, particulares que conheci pessoalmente.

Claro, a infraestrutura da UFRGS é bem mais capenga do que a da Unisinos, que tem um campus central do tamanho de um parque temático, prédios bem pintados e canteiros de flores bem cuidados, ou do que a UCS, que tem até zoológico na cidade universitária e várias unidades espalhadas pela Serra e além. Mas, pelo o que tudo indica, um canteiro cheio de violetas em flor não é o que mais conta na avaliação do Ministério da Educação. Tanto é que a UFRGS é, segundo aquele listão do Enade que eu postei aqui, a UFRGS é a sexta melhor universidade do Brasil em cursos de graduação, e segundo o CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), de nível internacional em cursos de pós-graduação. Por mais que os instrumentos utilizados na avaliação sejam incompletos (e são, como todo instrumento de avaliação subjetiva), eles refletem alguma coisa da verdade. Realmente, estudo em uma das melhores instituições de ensino superior do Brasil. Em termos.

Temos professores muito bem qualificados, pelo menos aqui na Psicologia. 83% deles tem doutorado (40% destes com pós-doutorado), contra 31% de doutores na Psicologia da UCS. Mas e daí? Um colega de outra faculdade reclamou de uma professora dizendo que "ela tem uns 8 pós-doutorados mas não consegue nem dizer o próprio nome direito". Diz-se que as avaliações nas Federais são muito mais exigentes, pois ninguém tem o dever de passar o filho do ricaço, que paga uma banana para que seu filho vire "dotô". Não tenho como comparar por experiência própria, mas pelo o que meu pai, psicólogo formado pela UCS diz, eu estudo muito mais do que ele estudava. Em termos absolutos, posso dizer que eu realmente me ferro estudando para passar nas provas e nos trabalhos. Mas isto é mais por senso de dever do que qualquer outra coisa, já que na Psicologia da UFRGS, qualquer macaco bem treinado tira A. Eu mesmo não acreditava nessa afirmação há alguns meses atrás, mas um exemplo me mostrou que tem o seu fundo de verdade. Em um trabalho para uma certa disciplina, tinhamos que escrever artigos para uma página da internet, patrocinada por um certo departamento. Não gostava muito da disciplina, mas fiz meu trabalho como deveria. Na semana final de aulas, nosso colega que estava organizando o site falou que um de nossos colegas havia simplesmente copiado todo seu trabalho da Wikipedia, e não tinha nem ao menos se dado o trabalho de excluir os hiperlinks. Ao falar deste pequeno detalhe para a professora, teve como resposta "Ai, nem me fala quem é, para eu não ter que descontar nota".

Também se diz que nas Universidades Federais, os estudantes são mais esforçados e interessados, pois o vestibular extremamente concorrido seleciona os melhores. Aqui, não posso negar que eu e meus colegas somos excelentes no que fazemos. Existem exceções, mas acho que são irrelevantes para o argumento que desenvolvo. Lembra, na época de colégio, de Primeiro ou Segundo Grau, de quando tanto você quanto todos os seus colegas estavam completamente de saco cheio por causa de um professor ou atitude da diretoria? Provavelmente você passou por algumas situações deste tipo. Pois bem, lembra que você ou outro colega seu se decidiram a mudar a situação, e contavam com a ajuda dos outros para tanto? Se você já fez algo assim, deve lembrar até hoje do resultado como sendo nulo, pois na hora da verdade, os teus colegas, os chamados "revolucionários de corredor" (só tem atitude no corredor. Na sala com o professor são uns santos) te deixaram e nada mudou, exceto que você ficou com má fama entre os professores. Talvez tu tenha tido o apoio dos teus colegas, mas o mais provável é que tu tenha se fodido sozinho. Pois é. Estamos cheios de revolucionários de corredor na UFRGS. Não digo que estas pessoas sejam insinceras ou má intencionadas. Geralmente, realmente desejam mudar as coisas, mas não conseguem transformar seu desejo em ato. E ficam lá, resmungando sobre como as aulas são uma merda e como eles fariam melhor. Até o professor chegar.

Outro tópico interessante de ser analisado são as políticas estudantis. As palavras "Movimento Estudantil", "Liberdade", "Democracia", "Luta" e outras tão ou mais impactantes são repetidas como mantras para lá e para cá por vários líderes de movimentos, especialmente na época (anual) de eleição para o DCE. Não passa de fachada. Apenas na eleição que eu pude ver, vi as mesmas pessoas que falavam em democracia fecharem ou tentarem impugnar urnas que sabiam que iriam fazer uma votação pouco expressiva, e quando viam que alguém iria votar em outra chapa que não a sua, o chamavam de "fascista" ou "comunista" (talvez eu faça um post falando mais a respeito destas eleições). Sem falar nos cartazes espalhados por aí, com mais palavras de ordem e grudadas de tal maneira que só tocando fogo ou colando outro cartaz por cima pra tirar. A primeira opção é a mais divertida, mas a segunda é muito mais provável de acontecer. Na próxima eleição para o DCE.

Se você for um leitor atento, terá percebido que fui afunilando os assuntos abordados: primeiro as diferenças entre universidades públicas e particulares, a universidade pública e seus funcionários, os estudantes da universidade pública. Falta falar sobre o último, porém não menos importante nível desta escala: eu mesmo.

No começo, eu idealizava muito mais o fato de eu estudar na UFRGS. Em certas aulas, pensava "nossa, temos aula com alguém que pesquisa sobre o assunto, e não alguém que leu em um livro". Também achava que ter aulas com um monte de doutores, que além de darem aula para nós davam aula na pós-graduação era o máximo. Considerava os estudantes da UFRGS muito mais ativos politicamente do que os estudantes das particulares próximas. Este um ano na Universidade Federal do Rio Grande do Sul me tornou muito mais pragmático e cético. Talvez até cínico. Às vezes, alguns colegas meus vinham me dizer que queriam colaborar com o DAP (Diretório Acadêmico de Psicologia), ajudar na editoração do nosso jornalzinho, o Psiu!, entre outras coisas. No começo do ano, me empolgava com a idéia de ter mais alguém ajudando, mas quase sempre me frustrava com o fato de que a pessoa não cumpria o que havia prometido (muitas vezes, só eu ficava frustrado). Um caso bem ilustrativo disto foram as inscrições para as comissões do diretório. A comissão com o maior número de membros era a Comissão de Eventos. A que organiza as festas. Mas como o pessoal não sabia que "fazer festa =/= organizar festa", só um ou dois continuam participantes ativos. No começo do ano, isto me deixaria louco, indignado com a falta de comprometimento dos outros. Agora, quando fico sabendo de casos parecidos, apenas esboço um sorriso triste e digo "previsível". E vou fazer algo de útil.

Não deixei de ajudar e encorajar os colegas que querem trabalhar e fazer algo de bom para nossa comunidade, seja ela a comunidade acadêmica ou a cidade de Porto Alegre como um todo. Apenas sei que, por mais sincero que seja seu desejo de ser útil, é bem provável que ele não seja mais forte do que a inércia que os mantém parados.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Indo para a cama...

Fofo! Isso define tudo!



Porque algum dia na minha vida eu terei animais mais interativos que peixes...

Garrafas de Cerveja

Eu tenho um apego especial por uma garrafinha long neck de Heineken lá em casa. Agora sei que destino dar à ela pra fazer minha mãe parar de me chamar de bebum.



Agora terei um porta-canetas de bebum!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sonho de uma tarde verão

Oficialmente, hoje é meu penúltimo dia de aula. Extra-oficialmente, já tô cagando para as aulas. Faltam só dois trabalhos para entregar, e então, UFRGS só ano que vem.

Tinha esquecido como era boa esta época do ano. Faz um ano desde a última vez que tive férias em dezembro. Poder olhar para os papais nóeis escrotos abraçando criancinhas, as árvores de natal feitas com materiais catados do lixo (vide a árvore de natal feita com caixas de leite em Caxias), as lâmpadas coloridas piscando nas sacadas dos prédios, o sol quente de verão... como é bom olhar tudo isso e pensar "tô de férias".

Essas pré-férias já estão me influenciando. Terminei de ler um livro e recomecei a ler outro enquanto ia para o Campus do Vale (no ônibus errado, o que me fez gastar um vale-transporte por nada). Voltando ao Instituto, encontro um colega meu abastacendo a geladeira para a festa de hoje a noite com cerveja o suficiente para alegrar um batalhão. Não sei como conseguimos colocar tantas latinhas dentro daquela geladeira velha sem quebrar as prateleiras vagabundas e fechar a porta (que tem cerveja até no compartimento pra guardar ovo). Vou tirar uma foto e colocar aqui. É lindo.

Tenho uma última aula de Fisiologia hoje de tarde e depois, que venha (por e-mail) a prova. Sexta-feira, um último trabalho de Constituição do Sujeito Psíquico (sim, esse é o nome da disciplina), e fin. Se eu sobrevivi até aqui, eu sobrevivo até amanhã.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Ataque dos Webcomics (Parte 8)

Side Quests

Uma história sobre Final Fantasy. E Comandos em Ação. E My Little Poney. Tudo isso sem desenhar nada, só tirando fotos de bonecos e escrevendo as falas no Paint.

Quem tiver um senso de humor mais demente vai rolar de rir com este webcomic.

Malandragem

Hoje tive a prova final da cadeira de Alemão Instrumental. Demorei pra cacete para terminar tudo, tanto que quando saí, não dava mais para chegar no Campus Saúde e almoçar no RU. Como já estava tudo cagado mesmo, decidi ir na PUCRS, para pegar o certificado de uma atividade de extensão que rolou por lá em setembro (não vou nem comentar a demora para os certificados ficarem prontos).

A PUCRS é um universo muito diferente da UFRGS. É um campus gigantesco, bem no meio de Porto Alegre, cheio de prédios chiques, gente muito bem vestida caminhando sobre um chão muito bem pavimentado com pedras quase brancas. Parece bobagem, mas a pavimentação do campus da PUCRS é o que mais me chama a atenção quando vou lá. Os campi da UFRGS são sempre cheios de grama ou cobertos com pedras bem velhas, escuras, ou paralelepípedos putaquepariumente tortos.

Enfim, a PUCRS deixa bem claro que é uma universidade particular, e que as mensalidades estão sendo bem utilizadas para manter o visual clean de sua sede. Mas não foi isso o que mais me chamou a atenção enquanto caminhava por lá.

Em vários pontos estratégicos do campus, havia um cartaz que era exatamente assim:

PUCRS
A melhor
universidade
privada da região sul

Para entender melhor por que decidi escrever um post sobre um cartaz da PUCRS, afaste-se da tela do computador e tente ler o que está escrito. Obviamente, você só vai conseguir ler "PUCRS, a melhor universidade".

Veja bem a malandragem dos padres maristas: eles não mentem, mas fazem um transeunte desatento pensar "A PUC é a melhor universidade? Nooooooossa!" Eu, desconfiado que sou, quando vi o cartaz pensei "isso é como propaganda de cerveja. Só tá faltando o 'aprecie com moderação' bem escondido". Dito e feito. Se o transeunte fosse tão desconfiado quanto eu, iria se aproximar do cartaz e ler a ressalva: privada, e da região sul. Que eu saiba, a melhor universidade privada do Brasil é a PUC, mas a do Rio de Janeiro.

De qualquer forma, talvez a PUCRS não seja a melhor universidade, mas pelo menos a Faculdade dos Meios de Comunicação (Famecos) é muito boa, pra sair com uma dessas.

A intenção era boa...

O que você acha? Ela apanhou ou a mãe perdoou ela pela boa intenção?
A musiquinha em alemão parece tão cute...8D



Vou colaborar com a campanha do Andarilho, mas, quero me comprometer em postar coisas legais e em graaande quantidade. =D

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Metas de final de ano

Miguxos e miguxas!

Quem acompanhou este blog nos seus quase dois anos de vida, deve ter notado que a freqüência dos posts aumentou vertiginosamente em 2007. Pois é. Nos quase dobramos o número de posts. Quase. Para dizer que nós dobramos o número de posts (de 153 para 306) faltam 37 posts (contando com este daqui).

Peço aos outros postadores que aproveitem o final do ano, e que postem feito loucos para que possamos dizer "HEY! Dobramos o número de posts por ano!" Não que isto seja muito útil, mas pelo menos é legal de se dizer.

Presentinho

Para comemorar o final do semestre, aqui vai um link deveras instrutivo (em inglês):

Unwise Microwave Oven Experiments

Este site ensina, entre outras coisas legais, a derreter vidro, explodir café, vaporizar alumínio... ou seja: fazer merdas perigosas e altamente divertidas, tudo com um forno microondas!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Quase lá...

Faltam só duas questões para acabar com tudo... só duas...

São as mais cretinas de todas, mas tô na finaleira! Depois disso posso me preocupar com o resto dos trabalhos!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Vida Dura (Parte 4)

Neste exato momento, estou respondendo um questionário de 33 questões realmente complicadas a respeito da metodologia de pesquisa em Psicologia. Destas 33 questões, 4 ou 5 cairão na prova de segunda-feira sobre este assunto. É uma loteria. Você pode escolher responder apenas 5 e torcer para que todas caiam, ou responder todas e ficar mais seguro.

Optei pela segunda opção.

Enquanto discorro sobre as vantagens e desvantagens do uso de enquetes para pesquisas em Psicologia, duas perguntas pessoais martelam minha mente (este construto cretino): irei bem na prova? Afinal, nada me garante que eu lembre das questões que cairão na prova, ou, mesmo que eu lembre, que eu respondi elas corretamente enquanto estudava.

Minha nota está diretamente ligada à resposta desta pergunta: se lembrar na hora e estiver certo o que lembrar, vou bem. Caso contrário, fodeu.

Mas é a segunda pergunta que me preocupa mais. Depois de tantas horas respondendo estas 33 questões, terei eu realmente aprendido alguma coisa?

Esta pergunta me leva a outra, muito mais importante: daqui a 4 ou 5 anos (ou mais), quando tiver meu diploma em mãos, vou saber alguma coisa de verdade ou serei só um papagaio de algum professor do Instituto?

Outras Estatísticas do R&A

NÚMERO DE RASCUNHOS NÃO PUBLICADOS ARQUIVADOS NO BLOGGER

Huginn: 3
Andarilho: 25
Midiway: 3
Lady Hell: 3
Rainmaker: 1

TOTAL: 35

Análise dos dados:
Eu saio escrevendo coisa sem pensar. E, sério Huginn, se tu puderes publicar os rascunhos que o Midiway deixou seria hilário.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

100 Coisas Que Eu Não Faria Se Me Tornasse Um Mestre Do Mal (parte 4)

61 - Se meus conselheiros perguntarem "Por quê você esta arriscando tudo em um plano tão ruim?", eu não vou continuar até tr uma resposta que os satisfaça.

62 - Os corredores da minha Fortaleza não terão alcovas ou qualquer protuberância que algum intruso pudesse usar para se proteger num fogo cruzado.

63 - O lixo irá para incineradores, não compactadores. E eles serão mantidos quentes, sem aquela besteira de chamas lançadas em túneis acessíveis a intervalos previsíveis.

64 - Eu me consultarei com um psiquiátra e me livrar de qualquer fobia esquisita e compulsão bizarra que puder representar uma desvantagem. (Tipo relógios que fazem tic-tac. Por favor, Capitão Gancho!)

65 - Se eu realmente precisar ter um computador com terminais de acesso público, os mapas do meu complexo terá uma sala marcada como Sala Central de Controle. Essa sala será a Câmara de Execução. A sala central de controle real será marcada como Armazenagem de Excesso de Esgoto.

66 - Meu teclado de segurança será um leitor de impressão digital. Qualquer um que ver alguém digitar uma seqüência numérica ou espanar o teclado para ver digitais e então tentar digitar a seqüência para entrar será morto por bazucas.

67 - Não importa quanto curto-circuitos houver no sistema, meus guardas serão instruídos a tratar qualquer defeito de uma câmera de vigilância como emergência.

68 - Eu vou poupar alguém que tenha salvado minha vida no passado. Isso apenas é considerável pois encoraja outros a fazê-lo também. No entento, a oferta só vale uma vez. Se quiser ser poupado novamente, terá que me salvar novamente.

69 - Todas as parteiras serão banidas do reino. Todos os bebês nascerão em hospitais. Órfãos serão colocados em orfanatos, não abandonados na selva para serem criados por criaturas selvagens.

70 - Quando meus guardas se separarem para procurar intrusos, eles sempre irão no mínimo em duplas. Eles serão trinados para que se um desaparecer misteriosamente enquanto patrulha, o outro irá imediatamente acionar um alerta e chamar reforços, ao invés de ficar espiando pelos corredores.

71 - Se eu desejar testar a lealdade de um tenente e ver se ele merece confiança, eu terei um esquadrão de atiradores de alto nível por perto para caso a resposta seja não.

72 - Se todos os heróis estão juntos em volta de um aparelho esquisito e comaçarem a tirar com a minha cara, eu sacarei uma arma convencional ao invés de usar minha super arma indefensável neles.

73 - Eu não deixarei os heróis irem embora se eles ganharem uma competição adulterada, mesmo que meus conselheiros me garantirem que seja impossível que eles ganhem.

74 - Quando eu cricar uma apresentação multimídia preparada para que meu conselheiro de 5 anos de idade possa facilmente entender os detalhes, eu não escreverei no disco "Projeto Mestre do Mal" e deixar a toa em cima da minha mesa.

75 - Eu vou instruir minha Legiões do Terror a atacarem os heróis em massa, ao invés de ficarem em volta esperando enquanto um ou dois atacam por vez.

76 - Se o heróis correr para o meu telhado, eu não correrei atrás dele para lutar com ele e tentar derruba-lo do telhado. Também não o atacarei na beira de um abismo. (No meio de uma ponte de cordas acima de um rio de lava escaldante isso é sequer considerável.)

77 - Se eu tiver um paso temporário de sanidade e decidir dar ao heróis a chance de rejeitar a vaga de meu tenente, eu vou manter sanidade suficiente para esperar até que meu atual tenente esteja longe demais para ouvir até fazer a proposta.

78 - Eu não direi para as minhas Legiões do Terror "Ele deve ser capturado vivo!" A ordem será "Tentei trazê-lo vivo se for razoavelmente possivel."

79 - Se minha máquina do apocalipse tiver uma chave de inversão, assim que ela for instalada a chave será derretida e transformada em moedas comemorativas de edição limitada.

80 - Se minhas tropas mais fracas falharem em eliminar o herói, eu mandarei minhas melhores tropas ao invés de perder tempo com tropas progressivamente mais fortes enquanto os heróis se aproximam da fortaleza.


Veja a parte 3

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Pior Cena Erótica do Ano

O escritor americano Norman Mailer, morto no início deste mês, foi o vencedor do prêmio 'Bad Sex in Fiction Award', pela pior descrição de um ato sexual na literatura de ficção em inglês.

Fiquei surpreso quando li esta notícia, não sabia que existia tal prêmio literário.

Sou novato dentro do mundo dos livros e nunca li Norman Mailer. Ultimamente até estou me interessando pela literatura erótica depois de várias tentativas em sucessos como Tolkien, Bernard Cornwell, DragonLance (todos sugestões de amigos), mas nenhum deles me chamou a atenção...

Foi assim que, em um dia de reunião em uma cafeteria/livraria com o pessoal da banda e respectivas namoradas, que me lembrei do dito erotismo e pedi um livro desse estilo, a moça me trouxe um livro grosso que tinha como capa "Os 100 Melhores Contos Eróticos", foi paixão à primeira vista.

Me encantei com a forma em que os contos abordavam o ato sexual, claro que sempre tem os mais escrachados, mas a maioria deles usavam palavras suaves e românticas e faziam tudo ficar muito lindo e poético. Foi assim que me apaixonei pela literatura erótica.

Quando li esta notícia, fiquei curioso e fui atrás do tal trecho de sexo e, na mesma página, um destaque que dizia:

"..Klara trocou a cabeça pelos pés e pôs sua parte mais inominável sobre a boca ofegante e o nariz dele, e colocou o velho peão cansado dele dentro de sua boca. Ele estava agora mole como um pedaço de excremento..."

Norman Mailer, em 'The Castle in the Forest'

Brincou né?

Que forma sensível de descrever o famoso 69...
















Excremento???????????






PS: Paulo Coelho também concorreu à esse prêmio em 2003 com 11 Minutos, mas foi mandado embora por Aniruddha Bahal com Bunker 13.






Notícia tirada do Oráculo

Vida Dura (Parte 3)

Apesar de posts anteriores aparentemente degradarem a imagem infantil, eu respeito imensamente as crianças. Afinal, eu também já fui uma. E devo dizer, ser criança é mais difícil do que pode parecer para observadores externos. Uma das épocas mais tenebrosas é o Natal. "Mas é quando as crianças mais ganham presentes, Amiguinho Andarilho!" Verdade, meu astuto amigo imaginário (que de agora em diante chamarei de Bob. Bob Alhão). Mas para que elas possam receber os cobiçados presentes (o CD do RBD, a fantasia de RBD, a boneca do RBD, o vibrador do RBD... et cetera) elas precisam passar por provações quase infinitas.

A mais dura pela qual tive que passar foi cantar no coral de Natal da escola. A professora que organiza este tipo de bobagem geralmente é uma senhora de 50 anos, 30 destes dedicados ao magistério, lendo livros da Martha Medeiros e de educadores de formação psicanalítica. Ou seja, nada que preste. Então, para sublimar sua libido, elas inventam alguma merda para seus aluninhos queridos fazerem, como cantar músicas escrotas de Natal (perdoem a redundância). A seleção musical é sempre a mesma, o que me leva a acreditar que estas senhoras compartilham de apenas um cérebro coletivo, cujo uso pessoal está condicionado à um sorteio semanal. A música mais clássica de todas é a "Música da Família". Sim, caro amigo, você pode não se lembrar, mas já cantou esta obra de arte para centenas de pessoas, entre elas pais entusiasmados a filmar, irmãos mais velhos entediados e namorados de irmãs mais velhas querendo ganhar uns pontos com o sogrão. Caso você não lembre desta maravilha sonora, relembrar é viver! Acompanhe a melodia e cante junto. Isto não aconteceu uma ou duas vezes comigo, mas várias vezes. Como nosso colégio não tinha um auditório, iamos nos apresentar na escola Cristovão de Mendoza.

Mas meu espírito de fogo se revoltou contra esta situação, e em um certo ano (acho que foi na quarta ou quinta série), nos revoltamos, e ficamos rindo e cutucando o microfone no meio da música. Foi divertido pra cacete. O que não foi divertido foi a psicóloga da escola, Vânia, por nos chamada de Fânia, devido ao seu pouco entrosamento com os outros trabalhadores da área da saúde, como fonoaudiólogos, nos puxando pelo braço e nos botando de castigo num canto escondido da platéia. Também não foi divertido o outro castigo que eu tomei do meu pai (sempre ele. Começo a pensar que Freud estava certo) por este desrespeito ao sistema. Fiquei um mês sem videogame. Ou uma semana. Sei lá. Isso não importa mais. O que realmente importa agora é que tive que me comportar como um bom menino em uma outra apresentação, desta vez nos pavilhões da Festa da Uva para algum outro feriado besta. Mas então já era tarde. Eu já era um cretino de carteirinha. E eu ganhei presente igual. Enganei Papai Noel.

Vida Dura (Parte 2)

Lavar louça. Eis um serviço ingrato. É só você terminar de lavar todos os talheres, todos os pratos e todas as panelas que chega a hora do almoço e você tem que sujar tudo de novo.

Raramente lavei a louça enquanto morava com meus pais. As vezes tomava vergonha na cara depois de um esporro paterno sobre como "eu era mimado e não ajudava em nada com a organização da casa". Claro que eu ajudava! Eu não bagunçava mais do que o necessário. Mas isso não vem ao caso agora. Achava uma merda ter que lavar a louça. Pra ser sincero, ainda acho. Mas agora não tenho muita escolha, pois ou eu faço este trabalho ou a casa fica com cheiro de esgoto por uma semana. Acabo de lavar um pote que serviu para transportar lingüiças fritas. Sexta-feira. Não consegui lavar tudo a tempo depois da aula antes de pegar meu ônibus (que, diga-se de passsagem, eu perdi). Ficou tudo parado, por três dias, apodrecendo. Quando voltei para Porto Alegre, senti medo ao olhar para aquele pote. Senti medo de que, ao abrí-lo, uma lingüiça mutante pularia no meu pescoço falando "pa...pai, pa...pai!" e arracaria minha jugular. Felizmente, mantive meu rosto (e principalmente meu nariz) afastado do pote e esfreguei-o com toda a força que pude (ele ainda está cheio de graxa, a propósito).

A pia não colabora com o andamento das coisas. O balcão para deixar a louça suja é muito apertado, o que me obriga a deixar muitas coisas dentro da pia em si, impedindo o escoamento da água. Suja. Engraxada. Nojenta. Que fica emporcalhando o resto da louça. Então, eu me obrigo a deixar os pratos em cima do balcão, as panelas em cima do fogão, os copos dentro da pia propriamente dita e os talheres dentro de copos ou panelas cheias de água (pra sujeira desgrudar, pois a relação de apego entre a comida e o talher se tornam muito fortes depois de três ou quatro dias juntos. É mais difícil que separar mãe e bebê. Winicott e Bowlby são para os fracos. Os fortes lavam louça).

O ralo da pia é outro problema. Tem uma gradezinha protetora que em teoria impede que resíduos mais largos de comida não caiam no ralo, mas isto é só em teoria, por que aquela porcaria de grade sempre sai do lugar por causa da água caíndo da torneira ou das panelas. Já tentei todo o tipo de técnica para impedir que isto aconteça, mas nenhuma é satisfatória: não deixar a água cair diretamente em cima do ralo, espalhar a água dentro das panelas em círculos dentro da pia, abrir a torneira apenas de leve... sempre a gradezinha sai do lugar. Neste exato momento, uma avançada civilização de germes de carne e queijo se desenvolve no cano da pia da cozinha. Preparem-se, o deus deles já disse que ele quer que eles conquistem o mundo e façam sacrifícios humanos diários em seu nome. E eu vou ter que chamar o encanador.

Vida Dura

Uma coisa que nunca entendi é o fascínio feminino por bebês pequenos. Não estou falando de mães de recém-nascidos que vivem quase que uma simbiose com seus filhos (até porque isto é esperado e necessário), estou falando de integrantes do sexo feminino, de 6 à 60 anos, que não têm filhos por perto pra ficar mostrando. Observe bem a reação da mulherada* a próxima vez que aquela colega que saiu em licença-maternidade ou o pai babão levarem o pimpolho para exibição: a grande maioria das mulheres vai pular em cima, querer segurar, abraçar e dizer "Qui coisinha maix lindinha!" ou "mas é a cara do pai!"

"Coisinha maix lindinha"? Só se for mais bonito que meu joelho. Bebê é tudo igual: nasce tudo com cara torta. Entendo que as mães e os pais os achem as coisas mais graciosas do mundo, mas, por Deus, eles são pais de um recém-nascido! Vocês esperariam outra reação?

Mas e o resto das mulheres? Por que a súbita perda de capacidade discriminativa quando aparece um ser humano com menos de 2 anos por perto? Questões evolutivas? Não sei, mas até ontem eu achava que os abobados eram os primeiros a serem pisoteados pelos mamutes no tempo das Cavernas, ou os primeiros a comerem os cogumelos vermelhos com bolinhas brancas. Coisas que eu imagino que uma integrante do sexo feminino faça quando aparece um bebê por perto.

Tudo que os pequerruchos fazem é bonitinho. Tudo mesmo. Olhou para alguém? A reação é "Oooooh, ele gostou de mim! Que bibito!" Começou a chorar? Sempre vai aparecer a voluntária pra dizer "aaaaah, tadinho! " e pegar no colo. Arrotou? Todo mundo acha uma G-R-A-Ç-A. Aposto que se fosse eu de fraldas, cagando, peidando, arrotando e chorando por aí no colo do meu pai (por que duvido que minha mãe consiga me carregar nestas alturas do campeonato) ninguém ia achar bonitinho. Isso é injusto. E idiota.


*alguns homens também fazem isso, mas como os homens são seres infinitamente mais simples do que as mulheres, seu comportamento é compreensível: eles querem mostrar para a mulherada extasiada com o PpP (Pirralho por Perto) que eles também são sensíveis, e ganhar alguns pontos com elas. Assim, eles poderão talvez pegar uma delas, engravidá-la, levar seus filhos para o serviço e continuar com este ciclo de imbecilidades, e talvez ajudar algum outro marmanjo.

Quanto tempo você consegue segurar sua respiração?

Recebi por e-mail e achei muito bom! Dê uma olhada!



E não chego aos pés dela em termos de 'apnéia', nem no susto.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Coisas que aprendi na faculdade (Parte 39)

Nenhuma afirmação que comece com "Primeiro a gente compra um Del Rey e..." pode prestar. O mesmo é válido para "a gente fala com uns agricultor..." (Duarte et al, 2007).